A Adega Cooperativa de Redondo (AcR) é um dos casos de maior sucesso do panorama vínico português, com a particularidade de já ter meio século de existência. Uma história incontornável, ou não se trate de um produtor que, por si só, é responsável pela venda de 15 milhões de garrafas de vinho ano! Um número que traduz, de forma inequívoca, a dimensão, prestígio e notoriedade alcançadas junto dos cada vez mais exigentes consumidores. A AcR é uma das grandes responsáveis pelo fenómeno de popularidade dos vinhos da região do Alentejo, ainda na década de 80, com a marca ´Porta da Ravessa` a assumir-se como um verdadeiro ex-líbris, já que é o vinho mais consumido no país, fruto da excelente relação qualidade-preço. Mas a verdade é que o restante portfólio está de acordo com os mesmos padrões, o que permite a marcas como o ´Real Lavrador` e ´Terra d’Ossa` quotas de mercado invejáveis nos segmentos respectivos, enquanto referências como o ´Aragonês-Cabernet Sauvignon ACR`, o ´Chardonnay ACR`, o ´Touriga Nacional ACR` e o ´Trincadeira-Merlot ACR`, vão de encontro a nichos de mercado mais específicos. Já marcas como o Anta da Serra e Reserva ACR integram um portfólio mais exclusivista, por visar consumidores mais exigentes, enquanto o Garrafeira ACR se assume como o topo de gama - um vinho de eleição. Recorde-se que segundo um recente estudo da ACNielsen sobre as vendas de vinho no canal alimentar, em Portugal, a AcR lidera entre os produtores – com 12,1 % do mercado – o Porta da Ravessa tem resultado idêntico no “ranking” das marcas – com 5,1 % do mercado – enquanto o Real Lavrador, é a quarta marca eleita pelos consumidores portugueses.