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Vinho de Carcavelos no mercado já em 2010

Jornal de Notícias | 28-11-2009 | Geral, Regiões
Área afecta à vinha vai mais do que triplicar até 2012, atingindo os 20 hectares.
A Confraria do Vinho de Carcavelos foi ontem, sábado, formalmente criada. Da "Cúria Báquica", fazem parte os presidentes das câmaras de Oeiras e Cascais. O primeiro como grão-mestre, o segundo como mestre conselheiro.

Rota Mota, David Justino, Francisco Simões e alguns presidentes de juntas de freguesia, entre as quais de Oeiras e Carcavelos, figuram entre os notáveis confrades que ontem "tomaram posse" na cerimónia de entronização da confraria, a grande embaixadora do vinho de Carcavelos que a Câmara de Oeiras resgatou ao esquecimento e que pretende relançar no mercado já no próximo ano.

"Era um vinho que estava em vias de extinção, mas que tem para nós importância histórica, cultural e turística", sublinhou ao JN Isaltino Morais, acrescentando que as garrafas com o rótulo "Conde de Oeiras" vão começar a aparecer no mercado, no próximo ano, na Estação Agronómica Nacional, postos de informação municipais e eventualmente em lojas gourmet.

A produção ainda não permite que o vinho se expanda e possa ser encontrado em muitas prateleiras. O ideal é que envelheça, pelo menos, uma década em cascos de carvalho. "Dentro de sete a oito anos já queremos estar a produzir 50 a 60 mil litros por ano", revelou Isaltino Morais. Para já, a produção não chega aos 40 mil.

Na vinha da Estação Agronómica Nacional, berço do vinho de Carcavelos, estão a ser investidos milhares de euros, em parceria com o Ministério da Agricultura para que a possa triplicar a sua área até 2012, atingindo então os 20 hectares.

Associada ao relançamento do vinho de Carcavelos está a recuperação da adega do Marquês de Pombal, para que o espaço possa funcionar como uma espécie de "museu-vivo".

Segundo Estrela Carvalho, enóloga que está a acompanhar o relançamento do "Conde de Oeiras", as características únicas do vinho devem-se à existência de um microclima e à qualidade dos solos.

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