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Património classificado atrai turismo

Wines of Portugal | 02-02-2016 | Geral, Economia
Albuquerque visitou paisagem marcada por muros que protegem a vinha
As áreas classificadas têm potencial turístico. Fazem mais valias para as regiões e valorizam produtos. A ideia foi defendida por Miguel Albuquerque na ilha do Pico, depois de, em conjunto com Vasco Cordeiro, ter apreciado a "magnífica" Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, classificada como Património Mundial da UNESCO, no início do terceiro dia da visita de Miguel Albuquerque à Região, a convite de Vasco Cordeiro.

Depois de visitarem o Museu do Vinho, Vasco Cordeiro e Miguel Albuquerque, acompanhados por membros dos dois executivos, deslocaram-se à zona do Lajido da Criação Velha, onde os muros que protegem as vinhas são atracção. Por manterem vivo legado histórico mas também proporcionarem continuidade de uma produção numa ilha vítima da "maldição da terra".

Por seu lado, o presidente do Governo dos Açores destacou o potencial que representa a produção de vinho para o desenvolvimento económico da ilha do Pico.

“Não estamos a falar de uma zona que está estática e que serve apenas para ver como era feita a produção de vinho na ilha do Pico. Nós temos condições para, respeitando todas as normas relativas à classificação desta zona, reforçarmos, cada vez mais, o setor da vinha e do vinho como um setor económico para a ilha do Pico”, salientou Vasco Cordeiro.

Em declarações aos jornalistas, o presidente do Executivo Açoriano adiantou ainda que os números dos últimos anos indicam que esta aposta do Governo na vinha, através de apoios públicos para a sua recuperação, está a obter uma “adesão significativa, para que seja possível, cada vez mais, este setor seguir pelo seu pé”.

Desde a criação do regime de incentivos regional, o Governo dos Açores já apoiou 125 projetos privados, no montante de cerca de 2,4 milhões de euros, para a reabilitação de mais de 121 hectares de vinha, dos quais 59, no valor de 1,4 milhões de euros, foram protocolados em 2013 e 2014.

Ao nível da manutenção, a Região apoiou os vitivinicultores do Pico em 2,7 milhões de euros.

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